Amigos e parentes são inerentes a vida. Todos nós os temos, precisamos deles e não podemos viver sem eles.
Este é o único grande motivo para não os envolver em uma relação empresarial.
Imagine a situação desagradável que pode ser se você tiver que demitir o seu cunhado, um irmão ou seu cônjuge. Esta situação normalmente tem dois desfechos possíveis: você não faz a demissão e o ônus fica para a empresa, por ter que ficar com alguém inadequado nos seus quadros, ou você faz a demissão e fica com o ônus de um grave problema familiar.
O conselho é bastante simples: não contrate ninguém que você tenha dificuldades para demitir no futuro. Pode ser um parente, um amigo ou amigo do amigo. Se você acreditar que pode haver algum constrangimento no momento da demissão, não contrate.
Não confunda o fato de você possuir um ótimo relacionamento com a pessoa com o fato de esta pessoa ser competente profissionalmente. As duas coisas podem mudar com o tempo.
Estas mesmas condições devem ser levadas em conta no caso de fornecedores, clientes e sócios.
Como você explicaria para a família a troca de um fornecedor de matéria prima se o seu atual fornecedor for o seu irmão? Como desfazer uma sociedade, se o seu sócio é o seu cônjuge?
Lembre-se que para eles também a situação pode não ser agradável. A pessoa pode querer mudar de emprego e ficar incomodada de lhe deixar na mão. Ou ter a oportunidade de fornecer matéria prima para seu concorrente e ficar impedida de fazê-lo só porque é seu parente.Portanto, se você não pretende perder os amigos ou cortar relações com os parentes, continue apenas encontrando-os nas reuniões de família, convide-os para vir a sua casa e visite-os também.
Mas deixe-os fora dos negócios.
domingo, 29 de julho de 2007
Preço justo
Considera-se um preço justo quando o que damos em troca por alguma coisa é equivalente (monetariamente, sentimentalmente ou fisicamente) ao que estamos recebendo.
Note que este conceito é válido a qualquer tempo e qualquer situação. Podemos aplicá-lo ao trocar um produto por outro, um serviço por outro, um produto por um valor financeiro, um gesto por outro, uma concessão por outra, um favor por outro e assim por diante.
Se alguém paga por um produto um valor inferior ao que acha que o produto vale, vai inicialmente acreditar que levou uma vantagem, mas com o tempo vai atribuir aquele produto exatamente o valor que pagou.
O mesmo ocorre quando se paga um valor superior ao que o produto vale. Esta pessoa vai, com o tempo, acreditar que o produto, de fato, vale o que pagou.
O conceito aplica-se também, mas de maneira inversa, para quem está entregando o produto.
Perceba que neste conceito não estamos falando de comprador e vendedor, mas de pessoas que estão realizando troca de coisas, onde uma das coisas pode ser um valor financeiro.
Note que este conceito é válido a qualquer tempo e qualquer situação. Podemos aplicá-lo ao trocar um produto por outro, um serviço por outro, um produto por um valor financeiro, um gesto por outro, uma concessão por outra, um favor por outro e assim por diante.
Se alguém paga por um produto um valor inferior ao que acha que o produto vale, vai inicialmente acreditar que levou uma vantagem, mas com o tempo vai atribuir aquele produto exatamente o valor que pagou.
O mesmo ocorre quando se paga um valor superior ao que o produto vale. Esta pessoa vai, com o tempo, acreditar que o produto, de fato, vale o que pagou.
O conceito aplica-se também, mas de maneira inversa, para quem está entregando o produto.
Perceba que neste conceito não estamos falando de comprador e vendedor, mas de pessoas que estão realizando troca de coisas, onde uma das coisas pode ser um valor financeiro.
O que é sucesso de uma empresa?
O sucesso da empresa está diretamente relacionado ao quanto ela consegue tornar pessoas felizes.
Utilizo o termo “pessoas” de uma forma bastante abrangente, incluindo clientes, acionistas, funcionários, sócios, fornecedores e a sociedade de uma forma geral.
Resumindo, todos que de alguma forma relacionam-se com a empresa.
No jargão da administração, chamamos estas pessoas de stakeholders.
O sucesso não deve estar relacionado diretamente ao quanto de riqueza a organização gera. A riqueza gerada é uma mera conseqüência da felicidade proporcionada.
Quando consumidores sentem-se felizes ao utilizar os produtos/serviços fornecidos pela organização, eles aceitam pagar um preço justo por isso.
Utilizo o termo “pessoas” de uma forma bastante abrangente, incluindo clientes, acionistas, funcionários, sócios, fornecedores e a sociedade de uma forma geral.
Resumindo, todos que de alguma forma relacionam-se com a empresa.
No jargão da administração, chamamos estas pessoas de stakeholders.
O sucesso não deve estar relacionado diretamente ao quanto de riqueza a organização gera. A riqueza gerada é uma mera conseqüência da felicidade proporcionada.
Quando consumidores sentem-se felizes ao utilizar os produtos/serviços fornecidos pela organização, eles aceitam pagar um preço justo por isso.
quinta-feira, 26 de julho de 2007
Seja bem-vindo(a) !
Em todo o mundo e particularmente no Brasil, temos presenciado uma grande crise de gestão.
Especialmente quando observa-se a qualidade e a forma como são geridos os serviços públicos.
Quem estuda um pouco de Administração, percebe rapidamente o quão importante são algumas capacitações ao "gestor".
Abrir mão delas, no conjunto ou individualmente, pode significar o fracasso do empreendimento.
Pretendo utilizar o espaço do Mais Gestão para discutir estes tópicos, expressando um pouco do que aprendi (e consegui reter) e torcendo para aprender mais com os comentários e complementações que os leitores puderem registrar.
Não posso prometer escrever algo todos os dias, mas sempre que houver algum fato ou pensamento em discussão vou anotar para disponibilizá-lo o mais depressa possível.
Conto com sua participação.
Um abraço,
Especialmente quando observa-se a qualidade e a forma como são geridos os serviços públicos.
Quem estuda um pouco de Administração, percebe rapidamente o quão importante são algumas capacitações ao "gestor".
Tópicos como:
- Gestão de pessoas;
- Tomada de decisões;
- Planejamento;
- Visão holística;
- Liderança;
- Ética;
- Inovação;
- Etc.
Abrir mão delas, no conjunto ou individualmente, pode significar o fracasso do empreendimento.
Pretendo utilizar o espaço do Mais Gestão para discutir estes tópicos, expressando um pouco do que aprendi (e consegui reter) e torcendo para aprender mais com os comentários e complementações que os leitores puderem registrar.
Não posso prometer escrever algo todos os dias, mas sempre que houver algum fato ou pensamento em discussão vou anotar para disponibilizá-lo o mais depressa possível.
Conto com sua participação.
Um abraço,
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